Livro: A culpa é das estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
ISBN: 978-85-8057-226-1
Tradução: Renata Pettengill
Lançamento: 2012-07-10
Páginas: 288
Formato: 14 x 21
Gênero: Ficção
Avaliação: ?


Sinopse:
A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.


“Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: 
gradativamente e de repente, de uma hora para outra.”

Crédito da imagem¹: Gallery

Eu tinha prometido a mim mesma que não leria A Culpa é das Estrelas porque sabia que não iria me recuperar tão fácil. Mas eis que a missão do mês de setembro da BLC era justamente reescrever alguma parte de ACEDE...
Alguém ainda não leu? Porque sinceramente não sei se indico ou não o livro. Ele mexeu comigo de uma maneira que me incomoda, porque comanda muito fortemente meus pensamentos e ações. O livro resultou em uma noite mal dormida, com pesadelos e ideias de como poderia ter sido. Deve ser o meu apego a contos de fadas, onde sei que de uma forma ou de outra haverá um final feliz. Não sei se estava preparada para ler aquele desfecho, ainda que eu já soubesse dele. Nada te prepara para a leitura de A culpa é das estrelas.



Gostei do senso de humor da Hazel, acredito que em uma situação como a dela não encararia o mundo com olhos tão positivos. É uma personagem difícil de não se afeiçoar, porque ela é realmente uma “pessoa”, uma adolescente com a vida completamente diferente. Apesar de tudo, ela segue em frente, com uma força e determinação admiráveis.
E então aparece Augustus, e juro que eu achei que fosse derreter pelo seu jeito direto e franco. De todos os personagens que já conheci, esse é um dos que provavelmente não serei capaz de esquecer. Achei a Hazel corajosa, mas Gus... Meu Deus, de onde Green poderia ter tirado tanta maestria para criar “alguém”?
A ambição da viagem à Amsterdã gera consequências perturbadoras. Eu não esperava por um Peter Van Houten – alguém esperava? - tão sujo e baixo, mesmo compreendo os seus motivos, ele ainda me passa certo nojo. Não me importaria de empalá-lo...
Por mais que eu esforce nessa crítica e tente me ater aos pontos mais importantes, só consigo focar em Hazel e Gus, e no desenvolvimento do relacionamento deles. Embora alguns aspectos me incomodem e eu dificilmente aceite que as pessoas podem ser tão otimistas assim – sou completamente pessimista –.
Tem como algo ser mais injusto que esse final? Pode ser real, pode ser o mais próximo da verdade. Mas eu posso ficar indignada com ele? Eu já disse que acredito em conto de fadas, então dói aceitar.
Pode ser que tenha me perdido desde o início dessa crítica, e estou achando ela terrível, porque não falo direito nem do livro nem dos meus sentimentos.

Eu realmente me atrapalhei em algum ponto. Perdoem-me, acho que preciso de ajuda e hidratação...

Crédito da imagem²: Capricho

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3 comentários:

  1. Excelente resenha, Rainha!
    Concordo com tudo que você disse, principalmente "Nada te prepara para a leitura de A culpa é das estrelas. "
    Fiquei abalada como você, e chorei, chorei demais quando li e quando assisti ao filme.
    Outro livro que tem esse efeito é Como Eu Era Antes de Você, você já leu? É lindo, mas mexe muito com nossas emoções...
    Também estou participando do BLC e fiz hoje a minha postagem, depois dá uma olhada. ;)
    Beijos

    Li
    literalizandosonhos.blogspot.com.br

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  2. Olá Ana, eu li A Culpa é das Estrelas já faz algum tempo, mas para ser sincera não chorei, mas quando vi o filme, aí sim eu não conseguia parar logo desde o início! Talvez até porque eu já sabia como iria terminar rs
    O livro é simplesmente fenomenal e amei todos os aspectos dele, até a frieza da Hazel, achei totalmente compreensível. O final, bem, eu não estava nada à espera mas consegui "aceitar" a tragédia.
    Beijos
    Blog Portão Azul - http://portaoazul.blogspot.com.br

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  3. Ana, você tem toda razão quando diz que nada te prepara para ler ACEDE. Chorar nem chega perto de definir o que fiz ao ler aquele livro. Confesso que por vezes tive raiva e odio mortal do Green por fazer meu coração se alegrar e partir ao mesmo tempo. Ainda o odeio, só pra constar.
    Gus é um cara sensacional! E por isso odeio ainda mais o John pelo que ele fez. Sei que tudo em pro da históra, mas.. poxa... Aff!

    Ainda não vi o filme porque não quero chorar tudo de novo. Estou reunindo forças.Rs.

    Bjos,
    Ane

    www.anebee.com.br

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