10
a casa dos rouxinóis
água-com-açúcar
Biblioteca das Moças
Companhia Editora Nacional
glicose
Hugh
Lilian
Lily
M. Delly
romance
Biblioteca das Moças I - A casa dos Rouxinóis
Sempre falo muito dos livros da Biblioteca das Moças,
então selecionei os meus 5 preferidos e farei uma breve crítica deles.
Mas não tenha esperanças: são puramente romances
inocentes e bobinhos. Feitos para divagar e esquecer de todos os problemas do
mundo. Pelo menos é o que acontece comigo...
A primeira foto é da capa atual, que eu fiz em 2001
(salvo engano), na outra foto a capa original. Como esse livro não é dos mais
velhos, a capa original ainda está em bom estado.
Foi o primeiro livro da série que eu li. Serviu para me deixar mordida pelo gênero e não largar nunca mais.
Livro: A
Casa dos Rouxinóis
Autora:
M. Delly
Editora:
Companhia Editora Nacional (tiragem de 1956)
Avaliação:
10
Na primeira parte do livro
nos é apresentado a linda Lilian de Sourzy, jovem delicada e completamente
devota à mãe doente. Ao ver suas últimas economias desaparecerem, a pobre
Emmeline se vê sob o julgo de sua parenta distante, porém rica, Lady Stanville.
Ao levar as parentas necessitadas, a lady se viu então com duas empregadas a
mais, pois a nada mais tinham direito. Para agravar a situação penosa, o filho
e herdeiro, Hugh é um aristocrata bem ciente de sua posição e fortuna, pouco
afeito a ser contrariado. A ponto de a pequena loira ser posta de joelhos por
lhe desagradar.
O sofrimento da mãe de
Lilian durou pouco, não tardou a que a doença se tornasse mais forte que ela. A
menina, sozinha e sob proteção dos Stanville fora mandada para um internato
onde deveria aprender todos os meios possíveis para a sua subsistência.
A menina sempre fora
fortemente repreendida pelos seus belos cabelos loiros, segundo a Lady,
indomáveis e que a pequena (que não passa de uma alma boa) sempre fosse taxada
de coquete. Não muito mais agradável que o mãe e filho, havia a feia Carrie
Bairn, outra parenta acolhida, só que essa reinava muito bem nos aposentos sem
levantar um só dedo.
O único refúgio que Lilian
encontrou foi a casa de Mrs. O’Feilgen. Prima distante do falecido Lord
Stanville, tinha o uso fruto da casa dos rouxinóis, um lugar caindo aos
pedaços, onde vivia com seus muitos
filhos.
Desse modo, Lily se vê de
todos os lados desamparada. Mantêm-se firme graças a sua fé católica
inabalável.
A segunda parte do livro
marca a volta de Lilian definitivamente ao Solar dos Stanville. Onde segundo as
ordens da Lady ocupou o lugar de camareira. O Lord a encontrou, mas não passou
de um encontro casual. Aos poucos podemos notar um certo zelo maior de Hugh por
sua pupila, afinal ele está de fato encarregado dela. A mão de ferro de Lady
Stanville pesa ainda mais, e ameaça seriamente a saúde de Lilian. Eis que algo extraordinário
acontece: a jovem é chamada pelo primo/tutor e ao lhe pedir que a libere para
procurar emprego ele a assegura a posição de assistente dos escritórios da sua
fábrica.
A Lady fica exultante: alguém
finalmente domará o espírito impetuoso e absurdamente orgulhoso da jovem. Não
seria talvez exatamente o contrário?
O final é lindo como
deveria ser. Mesmo sabendo que pouquíssimas pessoas leram esse livro e que
talvez menos ainda conseguirão lê-lo depois da critica, não quero postar o
final. O que de fato acontece e como da forma mais doce possível a vida da “Lily
dos cabelos de ouro” se transforma.
Mas não deixe de prestar
atenção ao sonhador Joe, nem à ardilosa Rosetta.
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