A Chama da Esperança (Parte II) – A Luz da Redenção


Sobreviva. Viva. Escreva a sua história. A minha termina aqui.

Saudações nobres,
A Rainha apresenta a crítica do livro A Chama da Esperança (Parte II) – A Luz da Redenção segundo volume da autora M.V Garcia e que traz o desfecho de Kaira apresentada em A Chama da Esperança (Parte I) - A Princesa Renegada

Leia a crítica do primeiro livro: A princesa renegada
UMA HISTÓRIA DE AMOR, GUERRA E ESPERANÇA. O mundo de Yuan sempre foi dividido entre humanos e feiticeiros. Medo, preconceito e inveja separaram estas duas raças. Há quinze anos atrás, durante a Grande Guerra de Willford, Kaira perdeu seu lar e sua família. Quando uma nova guerra se inicia, ela não faz ideia do que está por vir. Junto aos seus amigos, a jovem feiticeira deve cumprir uma difícil e importante missão: reunir os cinco clãs feiticeiros da nova República, em um único e poderoso exército.

CONTÉM SPOILER DO PRIMEIRO VOLUME

 Livro: A Chama da Esperança (Parte II)  – A Luz da RedençãoAutora: M.V. GarciaPublicação independente
Sinopse: A guerra tomou rumos improváveis. Kaira está desaparecida e o Exército da Esperança precisa continuar a agir. Hawk, o antigo Capitão do 1º Esquadrão de Willford, descobre sua própria origem e sua vida não será mais a mesma. Decidido a se afastar de tudo e de todos, ele descobrirá que não é fácil fugir dos erros do passado.A conclusão desta saga nos traz novos segredos e personagens que remontam ao início da longa guerra entre Willford e a República. Para descobrir como essa guerra termina, você precisa conhecer os dois lados da história.Onde comprarSkoob 
Receber continuações é sempre satisfatório, principalmente quando a primeira foi tão bem recebida.
M.V Garcia entrega o segundo volume com o coração dos leitores batendo na garganta. Mas antes que retome os acontecimentos do primeiro livro, há um flashback esclarecedor e que será indispensável para o desenrolar da trama.
Eis, então, que a Rainha e unificadora está desaparecida, o líder do 1º batalhão também: foram dados como mortos. Independente de terem ou não o símbolo da reunificação, o planejamento e organização para a batalha final não pode parar. Os humanos derrotados foram convidados a se juntar à causa: muitas explicações foram necessárias para que o acordo fosse firmado. Arrancar raízes profundas de ódio não é exatamente uma tarefa fácil e requer cuidado.
Personagens apresentados no primeiro livro são novamente importantes e nos vemos ainda mais apegados. Por isso, algumas mortes foram marcantes e deixarão o leitor se indagando como a autora foi capaz de tamanha crueldade. As paisagens estão todas ali, as descrições precisas e leves. Novamente, é possível se colocar dentro daquelas páginas e ser um observador participante, porque é muito fácil interagir com o mundo criado pela autora.
Incialmente o livro toma três caminhos: a organização dos exercícios, uma vez que os verdadeiros vilões foram descobertos – os Falcões Negros –; Kaira afastada e com amnésia, e Hawk resgatado e renegando suas origens.
O passado de Hawk é um dos pontos altos da narrativa, são expostas as razões para a construção de seu carácter. E depois de uma vida dedicada à vingança contra os feiticeiros, descobrir o seu poder e o que sua pedra representam é um choque. O antigo capitão decide permanecer na vila onde foi encontrado e se esconder: de si mesmo e dos outros. Ressalta-se aqui que a vila onde foi encontrado depois da batalha contra Kaira é mista: humanos e feiticeiros convivem pacificamente. Isso também é mais um dos contrastes que ele não esperava encontrar.
Kaira, por outro lado, demora a recuperar sua memória e sua pedra. Mas quando isso acontece, ela se dirige o mais breve possível para a vila mais próxima – que para não perder a graça e coincidência é exatamente a mesma onde o capitão tão habilmente se enfiou –. A garota procura por alguém que possa seguir com ela, e pelos comentários dos aldeões, o rapaz de cabelos claros é o que ela procura. Hawk entra em pânico quando ela o interpela, e qual não é a sua surpresa ao constatar que ela não se lembra dele? Isso facilita um pouco as coisas. Isso e outros detalhes importantes que ficarão de fora dessa crítica. Depois de acontecimentos trágicos, os dois rumam para a República.
Enquanto Adill mantém a organização dos exércitos e decide investir na busca pelo apoio dos feiticeiros do ar, os Falcões Negros se aproveitam da inteligência e da ciência para se fortalecerem. A guerra começará em breve e muitas vidas serão perdidas.
A autora consegue mesclar momentos de tensão com pitadas de romance. A missão pelos feiticeiros do ar é exatamente um dos pontos em que essa mistura fica mais evidente. Talvez seja o grande divisor de águas do segundo volume. A partir daí, a guerra foi traçada e a marcha é iniciada.
O final é surpreendente em diversos aspectos: motivação para o ódio entre humanos e feiticeiros, o destino de personagens e o desfecho dos protagonistas. A autora amarrou a trama, não deixou pontas soltas e conseguiu concluir com maestria o que tão bem começou com o primeiro volume.

Aconselho uma visita rápida aos álbuns da página A chama da esperança, a autora fez várias ilustrações dos personagens e é possível observar a evolução dos livros.

Desculpe, Hawk. Não consegui cumprir nossa promessa.

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