Thalita Rebouça, Bruna Vieira e Isabela Freitas



Saudações nobres,

Trago a vós, mais confirmações da Bienal do Livro de Minas Gerais! Me perguntaram se eu postei todos os autores que virão para a Bienal, respondendo: Não, postei alguns autores, geralmente os que despertam interesse de leitura da Rainha. Na programação completa todos os autores estão listados.

Informações gerais da Bienal do Livro de Minas Gerais - 2016
Bienal do Livro de Minas Gerais - Site
Bienal do Livro de Minas Gerais - Facebook
Bienal do Livro de Minas Gerais - Twitter
ExpominasAvenida Amazonas, 6.030 - Bairro Gameleira
Belo Horizonte, MG
15 a 24 de abril de 2016
Horários15 de abril: 12h às 22h
21 de abril (feriado): 10h às 22h
Durante a semana: 9h às 22h
Fins de semana: 10h às 22h



Thalita Rebouças
15/04
16h
Conexão Jovem

Sou fofa. Pelo menos é o que dizem as boas línguas.
Nasci no dia 10 de novembro de 1974, sou carioquésima (daquelas que louvam o Rio e agradecem diariamente por ser de uma cidade tão linda e especial), empolgada, teimosa, escorpiana, portelense, Fluminensesesê!, abracenta, sorridente, chata à beça na TPM, chorona (do tipo ridícula, choro até vendo comercial de detergente), alucinada por sambas e marchinhas de Carnaval, louca por brigadeiro (para comer de colher) e adrenalina — já saltei de pára-quedas e asa-delta algumas vezes — e viciada em algumas séries de TV (Friends, Seinfeld, Sex and The City, Big Bang Theory e Brothers and Sisters são minhas preferidas).
A vontade de escrever nasceu quando eu era criança. Do alto dos meus 10 anos eu me autodenominava "fazedora de livros", já que cuidava de todos os detalhes pessoalmente. Era eu quem desenhava a capa, transformava os papéis em livro com a ajuda do grampeador, criava as ilustrações, escrevia e revisava tudinho, para que o texto não tivesse nem um acento errado (desde pequena sou fanática por acento, sei todas as regras de cor desde a primeira aula de Português que abordou o assunto. Resumindo, coisa de C.D.F. :o).
Quando terminei o segundo grau, prestei vestibular para Direito, certíssima de que era a carreira dos meus sonhos. Aguentei dois anos, mas acabei por solucionar a cruel questão "tranco ou não tranco a faculdade?" mudando de mala e cuia para o curso de Jornalismo, que amei desde o primeiro dia de aula.
Trabalhei em empresas muito legais, como a Gazeta Mercantil, o Lance!, a TV Globo e a FSB Comunicações.
Em 2001, quando os livros começaram a dar certo, resolvi apostar no meu sonho de pirralha e investir seriamente na carreira de escritora. Dei umas férias para a jornalista que mora em mim. O que eu gosto mesmo é de inventar histórias, aumentar um ponto -- ou vários.
Na ralação
O começo da minha carreira é uma história de bagunça e perucas em bienais e livrarias.
Fui convidada pela Ao Livro Técnico (minha primeira editora) para passar uma tarde na Bienal do Livro de 2001, aqui no Rio, autografando o Traição entre Amigas. Lá fui eu, toda serelepe. Durante 20 minutos vi passar na frente da minha mesinha um monte de gente, mas ninguém me dava bola. Percebi logo que se eu ficasse ali sentada esperando meus queridos futuros leitores eles simplesmente não viriam.
Vários autores consagrados estavam presentes, como eu poderia competir com eles? Meu "Traição entre Amigas" era apenas mais um livro naquele universo de títulos disponíveis na Bienal. O estande da minha editora, apesar de bonitinho e bem localizado, era um entre muitos espalhados em dois imensos pavilhões do Riocentro. Se eu quisesse vender livros teria que inventar uma forma de chamar a atenção, de aparecer, de me destacar. E rápido.
Como eu tenho na bagagem alguns anos de teatro, pagar mico em público não é nenhum problema para mim. Então vamos lá!
Comecei a bater palmas, a fazer polichinelo, a brincar com quem passava na frente do estande e a anunciar o livro em altos brados, como um vendedor empolgado com seu produto. Logo juntou gente ao meu redor, rindo e escutando, e o livro passou a vender como água no deserto. Não parei de autografar um só segundo. Ao fim da tarde, a editora me convidou para voltar dois outros dias. Voltei e a vendagem foi excelente. A Bienal acabou, mas aprendi a lição.
Em outubro de 2001, com a grande e inesperada notícia de que o Traição tinha ido para a segunda edição, resolvi arregaçar as mangas de vez e me dedicar a divulgá-lo em tempo integral. E divulgá-lo de forma eficiente e prazerosa significava voltar a fazer aquela bagunça básica da Bienal. Mas onde?
Bati na porta de duas grandes redes de livrarias, a Siciliano e a Saraiva, que foram muito legais me recebendo em suas lojas. Foram eventos divertidos e simpáticos, e o melhor: em todos eles o livro vendeu. De vez em quando eu vendia 3 exemplares, nos dias melhores eu vendia 12. Abordando as pessoas de forma bem-humorada aprendi muito sobre como lidar com o público. E sobre persistência.
Em março de 2003, assinei com a Rocco para lançar meu terceiro "filhote", o Tudo por um Pop Star, que virou best-seller. Depois dele, vieram Fala Sério, Mãe!, que foi o meu primeiro a parar na lista dos mais vendidos da revista Época e do jornal O Globo (olha que chique!), Tudo por um Namorado, Fala Sério, Professor! e todos os outros.
Já publiquei sete livros em Portugal e em 2014 meus livros serão publicados em toda a América Latina.
Depois de tantos anos correndo atrás, atingi um milhão (!!) de livros vendidos em 2011. Mas ainda quero mais, muito mais.
Nada como fazer o que a gente gosta.




Bruna Vieira
15/04
16h
Conexão Jovem

Oi, eu sou a Bruna Vieira e esse o nosso Depois Dos Quinze. Tenho 21 anos e moro em São Paulo, mas nasci no interior de Minas em uma pequena cidade chamada Leopoldina. Minha vida às vezes parece roteiro de filme e eu adoro escrever, então pra facilitar as coisas fiz um resuminho.
Criei o Depois Dos Quinze quando eu ainda estava no ensino médio e cursava uma escola técnica chamada CEFET. Foi uma época complicada porque eu era muito tímida, odiava cada partezinha do meu corpo e sofria por um amor platônico. O blog me ajudou a superar alguns complexos e entender que eu não era a única adolescente com o coração partido no mundo. Através da escrita descobri um novo universo e ele acabou virando meu trabalho. Aos 17, pra realizar meus sonhos, deixei família, amigos e namorado e mudei pra capital. Foi um baita desafio, mas algo me dizia que eu estava fazendo a coisa certa. Tive que amadurecer rápido pra me adaptar sozinha em São Paulo, mas a recompensa veio logo depois.




Isabela Freitas
16/04
17h
Conexão Jovem


Isabela Freitas tem 25 anos, mora em Juiz de Fora, mas vive mesmo no mundo da Lua. Gosta do número 7, amores de arrancar o coração, bichinhos de rua e músicas fofinhas. Ah, ela adora signos também. Sagitariana, teimosa, sincera, sonhadora, dramática e um pouco exagerada. Mas só um pouquinho. Autora dos livros "Não se apega, não" e "Não se iluda, não", e você pode comprá-los aqui. Juntos eles já venderam 500.000 exemplares e até hoje eu não acredito nisso.

Leve este post a outro reino:

2 comentários:

  1. Bienal <3
    Nunca li nenhum dos livros da Bruna, mas seria legal. (Só não tenho muita paciência com filas enooormes para ver alguém.)

    Beijos

    Blog Okay - http://goo.gl/543XMQ

    ResponderExcluir
  2. Que máximo! Queria muito poder participar de uma Bienal!
    Infelizmente MG fica muito longe e fora do meu orçamento! Mas no de SP estou querendo ir! rs

    beijos
    http://www.livromaniaca.com/

    ResponderExcluir